Muitas mulheres se perguntam se precisam fazer o teste genético para saber se possuem alguma mutação genética que aumenta a chance de desenvolver câncer de mama. Essa dúvida é ainda mais frequente em quem tem histórico na família de câncer.
A maioria dos guidelines recomenda o teste genético para pessoas que têm uma probabilidade de possuir uma variante patogênica (mutação genética) maior que 2,5%. Isso pode ser calculado a partir de calculadoras de risco que, usando dados pessoais e histórico familiar do paciente, fornecem essa probabilidade. Além disso, há alguns critérios conhecidos por apresentar maior chance de encontrar essas mutações genéticas.
Atualmente, esses critérios incluem:
- Mulheres com câncer diagnosticado antes dos 50 anos.
- Mulheres com diagnóstico de câncer de mama triplo negativo (independente da idade).
- Homens com câncer de mama.
- Mulheres com diagnóstico de câncer de mama e histórico familiar de câncer de mama, ovário, pâncreas e/ou próstata.
- Ou mulheres que nunca tiveram câncer de mama, mas possuem histórico na família que preenche algum dos critérios acima.
Antes de realizar o teste genético, é fundamental a avaliação genética de risco de câncer. É durante a consulta de aconselhamento genético que será avaliada a indicação do teste, será informado qual o melhor teste, os possíveis resultados e, principalmente, o planejamento de prevenção após o resultado.
Esses critérios para a realização do teste genético mudam frequentemente e, por isso, é importante manter seu acompanhamento na oncogenética regularmente. Se você acha que preenche algum desses critérios ou está em dúvida, não deixe de fazer sua avaliação genética de risco de câncer de mama.
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